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Tecnologias na Fenasucro prometem redução de tempo e custo nas usinas

Um caminhão apropriado para o trabalho dentro da lavoura ou uma máquina capaz de semear mudas sadias de cana-de-açúcar. A 21ª da Feira Internacional (Fenasucro), que acontece em Sertãozinho (SP) até esta sexta-feira (30) traz tecnologias em diferentes setores que visam a redução de tempo e dinheiro nas empresas do setor.
Gerente de marketing de uma das 550 expositoras da feira este ano, Auro Pardinho apresenta aos visitantes um método de plantio que permite levar ao campo mudas de cana livres de pragas já com dois meses de cultivo. Técnica que, segundo ele, garante mais produtividade à lavoura. "Essa é a primeira máquina desenvolvida para o plantio de muda de cana-de-açúcar. Em vez de você ter o plantio de um tolete, que vai demorar alguns dias ali pra começar a brotar, você já planta uma mudinha pronta. Então você tem um ganho de no mínimo, 60, 70 dias”, afirma.
No setor de transporte e logística da feira, uma das novidades é um caminhão que vem adaptado para o trabalhador envolvido na colheita da cana-de-açúcar. O veículo conta com uma carroceria já preparada para o transbordo da produção, dispensando a presença do trator, garantindo mais agilidade e barateando os custos de produção, segundo o consultor comercial da empresa, Wilson Júnior.
“É um caminhão vocacional canavieiro. Esse caminhão já tem itens específicos para operação de transbordo. São colocados protetores frontais, parapeito, filtro de ar. Deixa o caminhão pronto para o usuário final colocar o implemento de transbordo e levar para operação na usina. A gente ganha em agilidade e principalmente com relação a custo.”
R$ 2,2 bilhões A Fenasucro espera movimentar R$ 2,2 bilhões em negócios e receber 35 mil visitantes até sexta-feira (30), segundo estimativa dos organizadores. As 550 empresas que apresentam tecnologias para a produção de etanol e açúcar estão divididas em quatro setores: produção agrícola, industrial, fornecimento industrial e transporte e logística.
“Essa feira é a maior do mercado sucroalcooleiro. É primordial para que a gente continue crescendo nesse mercado tão promissor”, afirmou Alexandre Reis, diretor de marketing de uma indústria especializada em redutores planetários, utilizados na moagem e na geração de energia.
Segundo o diretor, o momento é propício para fechar negócios em razão da expectativa de investimentos para a entressafra e por conta de uma demanda de produção de energia que ainda pode ser explorada. “Esse é o momento em que as usinas começam a pensar nos investimentos para a entressafra, hora de fazermos contatos com os usineiros”, disse.

Fonte: G1 on line via Fenasucro.com.br