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Uso de etanol evitou a emissão de quase 352 milhões de toneladas de CO2 no Brasil

Nos últimos 13 anos, ao abastecer o seu carro flex com 100% de etanol ou gasolina, que hoje contém até 27% do biocombustível misturado, o consumidor brasileiro evitou que 351.987.394 toneladas de CO2 fossem despejadas na atmosfera. Segundo o consultor de Emissões e Tecnologia da união da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, esta marca, cujo volume é superior à soma das emissões anuais de cinco países sul-americanos em 2014, revela a expressiva contribuição do etanol para a construção de um futuro mais sustentável no setor de transporte.
 
“Hoje, o mundo tem o desafio de descarbonizar o segmento automotivo. Neste esforço para substituir fontes fósseis por renováveis, dentre os combustíveis carburantes líquidos, o etanol se apresenta como a melhor solução por conta da sua insuperável capacidade de redução das emissões de CO2, que pode ser de até 90% se comparado à gasolina e 80% em relação ao diesel”, observa Szwarc.
 
De acordo com o executivo, o volume de praticamente 352 milhões de toneladas de CO2 evitadas graças à utilização do biocombustível de cana de março de 2003, quando a tecnologia flex foi lançada no Brasil, a março deste ano é muito maior do que as quantidades do poluente emitidas em 2014 por Argentina (190 milhões t), Peru (53,1 milhões t), Equador (35,7 milhões t), Uruguai (7,8 milhões t) e Paraguai (5,3 milhões t). “Ou até em relação à Polônia (317 milhões t.), um dos grandes emissores mundiais de gases causadores do efeito estufa”, complementa Szwarc.
 
Ainda segundo a metodologia de compensação de emissões de carbono utilizada pela SOS Mata Atlântica, a mitigação de CO2 proporcionada pelos carros flex é equivalente ao resultado que seria obtido com o plantio e manutenção de mais de 2,5 bilhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. Todos estes dados podem ser consultados no "Carbonômetro", ferramenta criada pela UNICA e disponível no site etanolverde.com.br.
 
Vale registrar que a redução de quase 352 milhões de toneladas de CO2 não computa o que foi evitado pela frota remanescente de cerca de 777 mil veículos movido exclusivamente a etanol, bem como por mais de 4 milhões de motocicletas, 58 ônibus (na cidade de São Paulo) e cerca de 500 aviões agrícolas (Ipanema) que também utilizam o biocombustível.
 
No Brasil, levantamentos mensais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicam que, em média, aproximadamente 90% dos veículos leves novos licenciados são equipados com tecnologia flex. Mais de 25 milhões de automóveis brasileiros rodam com etanol, gasolina ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção, o que representa aproximadamente 68% da frota de veículos leves em circulação.
 
São mais de 200 modelos produzidos por 19 montadoras instaladas no País; Audi, BMW, Mercedes-Benz, GM, Fiat, Volkswagen, Ford, Hyundai, Citroën, Honda, Kia, Toyota, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, JAC, Jeep e Chery.
 
Fonte: Unica