A construção de novas usinas de etanol pode dimensionar o crescimento do setor, dando uma perspectiva da oferta para os próximos anos.
Entretanto, é preciso observar que nem todas as usinas ditas em construção devem, de fato, sair do papel. Algumas unidades podem ficar anos "em obras", sem qualquer previsão de conclusão.
Atualmente, conforme atualização de 24 de janeiro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 18 usinas estão em construção. Segundo a ANP, elas poderiam acrescentar à oferta nacional, diariamente, 6,17 milhões de litros de etanol hidratado e 3,12 milhões de litros de anidro.
Destas usinas, pelo menos sete devem usar o milho como matéria-prima para a fabricação de etanol. Dentre as restantes, poucas informações foram disponibilizadas pela ANP e diversas unidades estão na lista há anos.
No momento, 359 unidades têm autorização para fabricar etanol no país. Somadas, elas podem produzir 263,33 milhões de litros do biocombustível ao dia 171,43 milhões de hidratado e 91,90 milhões de anidro. Quando as ampliações notificadas à agência entram na conta, esse volume aumenta para 269,56 milhões de litros ao dia.
Já quando as construções são contabilizadas, o mercado teria disponível 278,85 milhões de litros do biocombustível ao dia. O volume é 5,89% maior do que o autorizado atualmente, sendo que 183,34 milhões seriam de hidratado e outros 95,51 milhões de anidro.
Dos 18 empreendimentos, o que detém a maior capacidade de produção diária é o Cluster de Bioenergia, localizado em Barra do Garças (MT), com 1,17 milhões de litros diários de hidratado e de anidro.
Fonte: Grupo Idea via Portal do Agronegócio