AFPM apoia decisão de agência ambiental sobre mistura à gasolina nos EUA
A Associação Americana do Setor de Combustíveis e Petroquímica (AFPM, na sigla em inglês) interveio ontem em favor da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) quanto às metas de uso de biocombustíveis no país. O novo mandato tem sido criticado pelos produtores de etanol, que já moveram uma ação contra a EPA.
"Apresentamos uma moção para apoiar as interpretações e isenção legal da EPA. A decisão para reduzir os requisitos de mistura (à gasolina) era a única opção dada a realidade do mercado", afirmou o presidente da AFPM, Chet Thompson.
Em novembro passado, a EPA flexibilizou as exigências de mistura de biocombustíveis à gasolina no país, ante os níveis estabelecidos no Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS) de 2007. Para 2014, a agência estabeleceu retroativamente o volume de etanol em 16,28 bilhões de galões. Para 2015, a EPA estabeleceu uma cota de 16,93 bilhões de galões, enquanto para 2016, 18,11 bilhões de galões. A decisão frustrou as refinarias de etanol.
"Esta ação é mais um esforço da indústria de etanol de forçar o aumento da quantidade de álcool produzido e ignora não só o limite de mistura de 10%, como também a forte rejeição do consumidor a combustíveis com maior quantidade de etanol", disse Thompson.
Biocombustíveis correspondem a cerca de 10% do consumo total de gasolina nos EUA desde 2011, e quase todo esse volume vem do etanol de milho.
Fonte: Agência Estado via Nova Cana