Empresários do setor sucroenergético integram Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
Nos próximos dois anos, Luís Roberto Pogetti, presidente da Copersucar, e Rubens Ometto Silveira Mello, presidente da Raízen, estarão entre os mais de 90 representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República. Em Decreto (n° 8.645) publicado nesta quinta-feira (27/01) no Diário Oficial da União (DOU), os dois empresários, que também integram o Conselho Deliberativo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), figuram entre os nomes de ministros, movimentos sociais e entidades da sociedade civil que terão a missão de discutir e sugerir estratégias para a agenda governamental brasileira.
A presidente da UNICA, Elizabeth Farina avalia que a cadeia produtiva da cana estará muito bem representada no CDES. “São dois líderes cujas empresas estão entre as maiores do mundo no segmento sucroenergético. Certamente vão atuar decisivamente em favor deste setor durante os encontros com a presidente Dilma”, afirma.
Luís Roberto Pogetti, que comanda a maior comercializadora global de açúcar e etanol (Copersucar), e Rubens Ometto, líder de uma das cinco maiores empresas do País em faturamento e maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional (Raízen), também integram o Conselho Deliberativo da UNICA, como presidente e conselheiro, respectivamente.
No passado, os debates do CDES sobre a bioenergia ajudaram a estabelecer um tratamento amplo sobre o tema, incluindo o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar e relações de trabalho. O esforço do Conselho resultou no Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar, assinado por empresários, trabalhadores e Governo em junho de 2009.
O CDES, originalmente criado em 2003, estabelece uma espécie de assessoramento ao presidente da República na formulação de políticas e diretrizes específicas. Na prática, propõe maior interlocução entre o Governo e a sociedade para que, de forma compartilhada, sejam definidos os rumos do País. Pelas estimativas do Governo, cerca de 70% dos conselheiros que faziam parte do grupo até então foram substituídos após a publicação do novo decreto.
Fonte: Unica via Cana Online