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EsalqTec celebra 10 anos de fomento à inovação

Incubadora tecnológica, a EsalqTec comemora dez anos de fomento ao desenvolvimento de projetos de inovação no setor do agronegócio.
 
A instituição, idealizada pela Esalq/Fealq (Escola Superior de Agricultura e Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz), tem atualmente 50 projetos em andamento, nove empresas residentes e conta com 39 associadas. “O trabalho da incubadora é exatamente no apoio à consolidação de projetos de inovação tecnológica e no apoio a empresas que já estão no mercado. Somos referência em termos de empreendedorismo e referência em centro de inovação tecnológica no agronegócio”, afirmou Sérgio Marcus Barbosa, gerente executivo da EsalqTec.
 
Desde sua fundação, em janeiro de 2006, a incubadora tecnológica graduou sete empresas, a maioria delas hoje ocupa lugar de destaque no mercado, como Agrosafety, Promip e Delta CO2, reforçou o gerente.
 
Outras três empresas nascidas na incubadora também serão graduadas até o final deste ano.
 
O grau de relevância dos projetos apresentados à incubadora também se traduz em sucesso na captação de recursos nos órgãos de fomento como a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo). Em dez anos, 25 projetos tiveram recursos de subvenção à pesquisa captados apenas na Fundação paulista. “A chancela da Fapesp comprova que os projetos são de relevância científica”, afirmou Mateus Mondin, professor e presidente do Conselho Deliberativo da EsalqTec.
 
Ele atribui a taxa de sucesso das empresas ao processo rigoroso de entrada do projeto na incubadora e também ao sucesso na obtenção de recursos na Fapesp.
 
Entre as áreas de competência da incubadora, destacam-se os projetos relacionados ao controle de pragas e à criação de insetos.
 
A unidade concentra ainda projetos relacionados a análises laboratoriais, agricultura de precisão, insumos para agropecuária, tecnologia da informação e controle biológico. “Os 10 anos da EsalqTec demonstram que ela é um empreendimento consolidado e de muito sucesso. O sucesso é medido pela quantidade e a qualidade das empresas que nasceram dentro da Esalq- Tec, como é o caso mais recente da Promip. Claro que não podemos deixar de destacar os empreendimentos atualmente incubados, todos de alta competência tecnológica e abrangendo diferentes segmentos do agronegócio” disse Mondin.
 
O pesquisador Tiago Zanett Albertini é responsável por uma das empresas atualmente incubadas, a @Tech, que desenvolve softwares para a pecuária.
 
A empresa teve projeto aprovado pela Fapesp e trabalha para oferecer uma plataforma de negócios entre confinadores e frigoríficos.
 
O suporte oferecido pela incubadora tem sido determinante para o sucesso da empresa. “Aqui temos suporte total para conhecer novas linhas de pesquisa, incentivo a parcerias e apoio jurídico, além do contato com novos empreendedores. Costumo dizer que estamos no local certo e na hora certa”, disse.
 
VISIBILIDADE — Recentemente empossado, o Conselho Deliberativo da EsalqTec pretende conferir mais visibilidade à incubadora e fortalecer o relacionamento das empresas com a Academia.
 
Outra proposta diz respeito à mudança de zoneamento do Parque Tecnológico de Piracicaba, de forma a auxiliar as empresas incubadas e associadas e incentivar novos projetos. Segundo Mondin, o zoneamento atual do Parque Tecnológico contempla uma parcela ínfima da Esalq e não contempla áreas experimentais e a EsalqTec, portanto as incubadas não podem usufruir de isenções tributárias.
 
Fonte: Jornal de Piracicaba