Exportações cresceram 6,5% no primeiro trimestre de 2016, aponta IBGE
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quarta-feira, 1º, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, as exportações mostraram alta de 13%.
As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, recuaram 5,6% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao quarto trimestre de 2015. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, as importações caíram 21,7%.
A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços. Os técnicos do IBGE vão conceder entrevista dentro de instantes para comentar os resultados.
A contribuição positiva do setor externo no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2016 foi impulsionada pela queda nas importações, que, com 21,7%, foi a maior nessa base de comparação da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996.
Já as exportações, com alta de 13%, tiveram o melhor desempenho desde o quarto trimestre de 2010, quando o crescimento foi de 13,6%. Os dados foram divulgados pelo IBGE, que anunciou hoje os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Os técnicos do IBGE concedem entrevista neste momento para comentar os resultados.
Consumo das famílias
O consumo das famílias caiu 1,7% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao quarto trimestre de 2015. Os dados foram divulgados pelo IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias mostrou queda de 6,3%.
O consumo do governo, por sua vez, subiu 1,1% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao quarto trimestre de 2015. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o consumo do governo mostrou queda de 1,4%.
FBCF
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 2,7% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao quarto trimestre de 2015. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a FBCF mostrou queda de 17,5%. Ainda segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 16,9% no primeiro trimestre de 2016. Os técnicos do IBGE vão conceder entrevista dentro de instantes para comentar os resultados.
A FBCF é a operação do Contas Nacionais que registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens produzidos factíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos por tempo superior a um ano sem, no entanto, serem efetivamente consumidos pelos mesmos.
A queda da formação bruta de capital fixo (FBCF) no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2016 ante igual período de 2015, de 17,5%, foi a oitava seguida nessa base de comparação. No quarto trimestre de 2015, o recuo foi de 18,5% ante o quarto trimestre de 2014.
Também na ótica da demanda, a queda no consumo das famílias, de 6,3% na comparação do primeiro trimestre com igual período de 2015, foi a quinta seguida. Já o consumo do governo, que encolheu 1,4% nos três primeiros meses de 2016 sobre igual período de 2015, registrou o sexto recuo seguido nessa base de comparação.
Fonte: Estadão Conteúdo via Portal do Agronegócio