Apla-Fenasucro reúne mais de 550 expositores, que, juntos, trouxeram mais de mil marcas para o evento
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Fenasucro reúne mais de 550 expositores, que, juntos, trouxeram mais de mil marcas para o evento

No evento, foi apresentada uma turbina que, adicionada ao gerador, produz energia elétrica limpa a partir da queima de lixo e resíduos.

Visitantes de vários estados brasileiros e de mais de 40 países passaram pela 22ª Fenasucro, conferindo a plataforma de soluções tecnológicas encontrada nos 550 expositores que, juntos, trouxeram mais de mil marcas para o evento. O pré-balanço aponta que o público aumentou 5% comparado ao ano passado.
A Reed Exhibitions Alcantara Machado e o Ceise Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis) enfatizam que os resultados conquistados nesta edição da Fenasucro atingiram a expectativa não só em oportunidades de negócios, mas em todos os pilares propostos pelo evento como apresentação de novidades, lançamentos de produtos e novas tecnologias, divulgação de pesquisas e troca de conhecimento.
Neste ano, a Feira concentrou investimentos para a qualificação do público visitante do evento. Para isso criou o Espaço de Conferências Fenasucro, onde aproximadamente 500 pessoas por dia conferiram as mais de 40 palestras e debates que aconteceram no local, como: 3ª Conferência Datagro Ceise Br, Seminário Agroindustrial Stab Fenasucro, Encontro de Produtores Canaoeste/Orplana, entre outros eventos de conteúdo. Outra iniciativa foram as caravanas que trouxeram profissionais do setor, qualificando ainda mais o público da Fenasucro.
O Espaço Conferências também foi um centro receptivo de autoridades que passaram pela feira, entre elas a candidata à presidência Marina Silva e o candidato a vice Beto Albuquerque; Aloysio Nunes, representando o candidato Aécio Neves; o prefeito de Sertãozinho José Alberto Gimenez; o senador Suplicy; o deputado estadual Baleia Rossi; o deputado federal Duarte Nogueira; deputados estaduais e federais, além de vereadores da região.
Outro ponto alto do evento foi a Rodada Internacional de Negócios APLA/Apex-Brasil, que somente nos dois primeiros dias de Feira, registrou reuniões comerciais entre 50 empresas brasileiras e 20 compradores de países como Colômbia, Venezuela, México, República Dominicana, Cuba e Peru. Foram mais de 400 reuniões que resultaram em um volume de negócios de 13,6 milhões de dólares para os próximos 12 meses.
O presidente do Ceise Br, Antonio Eduardo Tonielo Filho, destacou a importância da Fenasucro. “Mais uma vez, a Feira mostrou o quão é importante para o setor sucroenergético. Agradecemos aos expositores e visitantes que, apesar do cenário delicado da cadeia produtiva da cana, apostaram nas tecnologias e inovações necessárias para a retomada. Empresas fizeram contatos importantes, realizaram grandes negócios e prospectaram outros a curto, médio e longo prazo. Já estamos preparando a próxima edição com a esperança que o nosso setor, até lá, esteja se recuperando e que mais oportunidades sejam geradas”, afirmou.
Para Gabriel Godoy, diretor da Fenasucro, o pré-balanço já mostra à organização um retorno positivo. “Estamos muito felizes com os números registrados até o momento, nos mostrando que os investimentos dedicados às melhorias da Feira corresponderam às expectativas de expositores e do visitante, que buscou e encontrou na Fenasucro soluções para o seus negócios. Esta edição consolida o evento como plataforma de novos negócios, de novas tecnologias e principalmente de disseminação de conhecimento, que fará toda a diferença nos processos de gestão”, considera Godoy.
Lançamentos
A Fenasucro apresentou muitas novidades para o setor. Entre os destaques está uma turbina que, adicionada ao gerador, produz energia elétrica limpa a partir da queima de lixo e resíduos. Após a geração de calor, o vapor passa pela turbina que aumenta a eficiência da produção de bioenergia. As turbinas podem gerar de 50 kW até 15 mW de energia. Outro lançamento foi a Caldeira CFW com Leito Fluidizado Borbulhante que utiliza a biomassa como combustível. Ela foi desenvolvida a partir de estudos que confirmam alterações nas características das biomassas convencionais. Essas mudanças podem ser o aumento de impurezas vegetais e minerais e de umidade.  A caldeira ainda reduz a emissão de gases poluentes e permite a retirada de cinzas a seco, reduzindo o consumo de água. O tempo de produção para essa caldeira é de 24 meses e pode gerar até 300 toneladas de vapor por hora.
O problema de poeira em estradas rurais não pavimentadas, que gera aumento de consumo de combustível, poluição e risco de acidentes, também teve soluções apresentadas na Fenasucro pela empresa Engclarian, em parceria com a Dow. Uma substância desenvolvida para ser adicionada à água e distribuída no solo por meio de caminhões pipa foi destaque na feira. De acordo com a empresa que criou o produto, após a aplicação forma-se uma película no solo tornando as partículas de pó mais pesadas, impedindo a formação das nuvens de poeiras. A solução sustentável é ideal para contenção de pó em estradas não pavimentadas de alto tráfego, pátios, pilhas de estocagem, minas e portos.  O diferencial da tecnologia quando comparado ao uso de apenas água é que ela melhora a performance e durabilidade do ambiente, a redução do consumo de água, combustível e emissão de CO², redução de risco de acidente e diminuição de custos de manutenção de estradas e veículos.


Fonte: Economia SC online via Portal da Fenasucro