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Raízen começa a produzir etanol 2G em novembro com a capacidade de 40 milhões de litros anuais

Entrou em fase de comissionamento, este mês, a unidade de produção de etanol de segunda geração da Raízen, empresa sucroenergética criada a partir de joint venture entre Shell e Cosan. A produção do biocombustível está prevista para final de novembro. A capacidade é para 40 milhões de litros anuais, segundo informação do diretor de Operações da companhia, Pedro Mizutani.

O projeto, que passou a funcionar junto à usina Costa Pinto, em Piracicaba (SP), começou a ser construído em 2012 e ficou pronto em tempo recorde, custou R$ 230 milhões, investimento que contou com aporte do BNDES. O processo, a exemplo do que acontece com o empreendimento da GranBio, que iniciou operação um pouco antes, ainda em setembro, também usa enzimas da Novozymes. Boa parte dos estudos para obtenção do 2G foi desenvolvida, a partir de 2009, no Canadá, em subsidiária de biotecnologia da Shell. Pesquisadores da Raízen trabalharam um ano e meio naquele país. Foram exportadas 1 mil toneladas de bagaço para os experimentos.

"O desafio é chegar a um preço comercial. Há muito ainda o que apreender", avalia o executivo que estima ainda mais dois ou três anos para que o 2G fique com custo equivalente ao de primeira geração. A palha também será uma das matérias primas utilizadas e foi criado inclusive um algoritmo capaz de determinar qual a melhor forma de transporta-la à usina. Dependendo da distância de onde vai ser recolhida poderá vir enfardada ou já misturada à cana.

Fonte: Energia Hoje via Agência UDOP de Notícias