Apla-Raízen inaugura na 4ª feira usina de etanol celulósico em SP
Logotipo Apla Sugarcane
EN ES PT

Raízen inaugura na 4ª feira usina de etanol celulósico em SP

A presidente Dilma Rousseff participará da inauguração oficial da unidade produtora de etanol celulósico a partir do processamento do bagaço e da palha de cana-de-açúcar da Raízen, em Piracicaba (SP), na quarta-feira, 22.
 
O evento está previsto para as 10 horas e deve marcar mais uma tentativa de reaproximação de Dilma com o setor sucroenergético. Apesar de medidas recentes, como o aumento da mistura do etanol anidro à gasolina e do retorno parcial da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o setor ainda faz cobranças ao governo federal de uma política pública para o etanol, com metas claras e a inclusão do combustível na matriz energética brasileira.
 
A unidade produtora do chamado etanol de segunda geração (2G) opera desde novembro do ano passado e fica anexa à Usina Costa Pinto, na cidade do interior paulista, uma das 24 unidades da maior companhia sucroalcooleira do País, joint venture entre o Grupo Cosan e a Shell.
 
Segundo informações da companhia dadas logo após o início das operações, no final do ano passado, a inauguração oficial estava prevista para março deste ano.
 
Além da presidente da República e lideranças do setor, devem estar presentes no evento o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
 
A unidade de etanol 2G da Raízen tem capacidade de produção de 40 milhões de litros por safra, o que deve aumentar em 50% a oferta da Usina Costa Pinto, de 80 milhões de litros anualmente de etanol de cana.
 
Nesta primeira safra completa, a usina deve produzir dois terços da capacidade total, ou seja, cerca de 26,7 milhões de litros.
 
A usina teve custo estimado de R$ 237 milhões e outras oito plantas industriais de etanol 2G estão nos planos da Raízen no futuro, para a produção de até 1 bilhão de litros por safra do combustível a partir da celulose de bagaço e palha de cana.
 
Fonte: Estadão Conteúdo via Revista Canavieiros