A onda é investir em sustentabilidade. No ano passado, esse movimento cresceu com o surgimento de novos títulos verdes, como o Crédito de Descarbonização (Cbio) e, neste ano, com a ajuda do agro, a pegada fica mais firme com a aquisição de títulos financeiros de empresas que gerenciam com mais eficiência suas emissões de carbono.
A B3, bolsa de valores brasileira, que criou em 2010 o Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3), ampliará, a partir deste ano, o número de empresas participantes para a composição desse índice. Antes, o ICO2 B3 era reservado às 50 empresas com títulos financeiros de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro. A partir de 2021, o índice passa a comportar as 100 maiores empresas do País.
Mas o que isso tem a ver com o agro?
Um número maior de agroindústrias passou a compor o índice de sustentabilidade. Entre elas, participam pela 1ª vez, a Cosan, que atua no processamento de cana-de-açúcar, a Duratex, que possui atuação no setor de florestas plantadas, e as processadoras de alimentos Minerva e M.Dias Branco.
As empresas juntam-se às demais do agro que já faziam parte do ICO2 B3, como as processadoras de carnes e alimentos BRF, JBS e Marfrig, e as produtoras de papel e celulose Suzano e Klabin.
Para que serve o ICO2 B3?
O índice serve como uma referência para investidores negociarem no ambiente de bolsa de valores, títulos de empresas que adotam práticas transparentes com relação a suas emissões de gases efeito estufa. Isso garante mais transparência e apoio à pegada cada vez mais verde das companhias.
Como o agro possui naturalmente negócios pautados em reduzir essas emissões, a partir das plantações e do manejo adequado das criações de aves, suínos e bovinos, as empresas do setor passam a contribuir ainda mais com o meio ambiente.
Fonte: Agro Saber