Vereadores conferem o funcionamento do Parque Tecnológico
Uma comitiva de cinco vereadores visitou, na manhã desta segunda-feira (25), o Parque Tecnológico Piracicaba, no bairro Santa Rosa. Pedro Cruz (PSDB), Chico Almeida (PT), Laércio Trevisan Jr. (PR), Luiz Arruda (PV) e Paulo Camolesi (Rede) foram recepcionados por Flávio Castelar, que é o diretor-executivo tanto do empreendimento quanto do Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool), que o administra. O presidente do Apla, José Coral, também esteve presente.
A visita foi organizada por Pedro Cruz, que participou ativamente do processo de instalação do Parque Tecnológico quando foi secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, na gestão Barjas Negri (PSDB). O vereador tomou a iniciativa de levar os colegas ao local após o projeto que autorizou a Prefeitura a destinar R$ 500 mil para o custeio do empreendimento em 2016 ter sido aprovado pela Câmara no final do ano passado com quatro votos contrários ––entre esses, os de Trevisan e Chico Almeida.
"O intuito foi trazer aqui o maior número de vereadores, porque muitos não conheciam esse espaço físico, para que ele serve ou como ele é hoje administrado pelo Apla, a fim de que, quando for enviado à Câmara algum pedido de liberação de verba para o Parque Tecnológico, os vereadores saibam qual vai ser a utilização, já que este é um grande centro de pesquisas", afirmou Pedro Cruz.
Durante as quase três horas de visita, os parlamentares ouviram de Castelar uma apresentação detalhada do funcionamento e estruturação do Parque Tecnológico, que se estende por uma área de 774 mil metros quadrados, às margens da rodovia que liga Piracicaba a Limeira e onde estão instalados, por exemplo, o IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), a Fatec e a Raízen.
O prédio principal do Parque Tecnológico, além de abrigar a administração do local, é uma incubadora de empresas que desenvolvam pesquisas e projetos relacionados a ciência, tecnologia e inovação. Tal condição é requisito obrigatório para o interessado em se instalar num dos 24 boxes (com 43 metros quadrados cada um) de que dispõe o local, a um custo de R$ 2 mil mensais ––atualmente, 13 empresas operam no prédio, que conta com ampla infraestrutura.
Repasses do governo federal, por meio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), e da Prefeitura permitem o funcionamento do Parque Tecnológico e o desenvolvimento dos projetos por ele gerenciados. Para se ter uma ideia, desde 2010 o empreendimento recebeu da Apex-Brasil R$ 8 milhões, que, aplicados no estímulo à pesquisa e a outras ações de fomento, deram condições para que um conjunto de 120 empresas exportasse US$ 2,5 bilhões no período ––um retorno de R$ 1.273 a cada R$ 1 de dinheiro público investido.
Os resultados obtidos pelo Parque Tecnológico foram elogiados por todos os vereadores da comitiva ––após acompanharem a apresentação feita por Castelar, o grupo conheceu as instalações do prédio principal, as empresas já instaladas nos boxes e um projeto piloto que vem sendo testado por uma das companhias.
Trevisan salientou, ao final da visita, que certamente votaria a favor do projeto enviado pelo Executivo para a análise da Câmara no final de 2015 caso o texto viesse acompanhado de toda a documentação necessária (prestação de contas, resultados alcançados e outros detalhamentos), o que permitiria a ele e aos demais parlamentares ter uma visão ampla do funcionamento do Parque Tecnológico.
Fonte: Portal da Câmara dos Vereadores de Piracicaba