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Volume de chuva em 2015 aumenta a safra de cana-de-açúcar

A safra 2015/2016 terá um pequeno aumento da produção e produtividade, basicamente em função do maior volume de chuvas. Apesar de muita “cana bisada” (cana que não pode ser colhida e fica no campo para a próxima safra) e o envelhecimento do canavial, a safra 2016/2017, segue com o cenário produtivo semelhante ao da safra 2015/16.
 
O destaque vai para o etanol, com crescimento do mercado interno, via aumento da mistura na gasolina, retorno parcial da CIDE e diminuição de alíquotas de ICMS em alguns estados, além do aumento das exportações.
 
Outro fator que contribui para a importância do etanol é a necessidade das usinas equilibrarem seu fluxo de caixa, o que pode ser feito mais rapidamente com a venda desse produto.
 
Quanto ao açúcar temos: altos estoques mundiais; preços baixos pressionados pela desvalorização do real; preços subsidiados na Índia e Tailândia e seca na Ásia com a ocorrência do El Ninho. Mesmo assim, dependendo da relação entre a desvalorização do real e a queda do preço do produto em dólar, podem surgir boas oportunidades de comercialização para as usinas brasileiras.
 
Na safra 2016/2017, a persistente diminuição do investimento em tecnologia e dos gastos na manutenção dos canaviais, em função da baixa liquidez dos produtores, pode refletir em menores ganhos de produtividade do que é esperado.
 
De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA, Rogério Avellar, em termos mercadológicos, três fatores podem influenciar o setor: o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina (estimula a competitividade do etanol), o maior volume de chuvas no Brasil (proporciona maior produção e produtividade da cana-de-açúcar) e a seca na Ásia em razão do fenômeno El Niño (reduz a oferta de grandes produtores/exportadores de açúcar).
 
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA via Cana Onilne